O Santos era humilhado em campo pelo Barcelona, numa proporção de posse de bola surreal (71% contra 29% do Peixe). Reza a lenda, que os gandulas tiveram mais posse de bola que o Santos.
Enquanto, Muricy Ramalho, protagonista de muitos gestos espalhafatosos na beira dos gramados - aqui no Brasil, assistia passivamente como fosse um espectador de luxo no reservado técnico.
Isso, faz eu recordar de um detalhe quando da conquista do Mundial do Internacional, contra o mesmo Barcelona, em 2006.
Fernando Carvalho (presidente do clube na época), expôs sua ideia de jogo a Abel Braga - técnico colorado:
“Reforçar o meio-campo com mais um volante.”
Diferentemente de Muricy, Abel pensara ser mais produtivo oportunizar risco ao Barcelona e manteve sua meia-cancha com dois volantes e dois meias armadores, no ataque outros dois homens. Manteve à risca o sistema campeão da América.
Muricy, quis aprimorar e piorou o que já era ruim no time da Vila, sua zaga. Adicionando mais um perna-de-pau aos outros dois.
Indiscutível a qualidade técnica coletiva e individual do Barcelona.
Porém, a forma como o Santos se manifestou em campo foi vexatória - como o placar bem diz. A falta de ambição, garra, vontade dentro das quatro linhas é inadmissível.
Parabéns, Santos! Pelo fiasco de fim de ano.
Por: Márcio Reichert
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
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