terça-feira, 31 de maio de 2011

QUALIDADE NUM TIME DE RAÇA



Trocando por miúdos, Grêmio x Atlético-PR era jogo para 0x0. Muito, pela falta de qualidade de ambos. Porém, o Tricolor foi favorecido pelo gol contra de Rafael Santos, e de certa forma, suportou uma pressão do time paranaense. E assim, somou seus primeiros pontos.
Eu vejo no Grêmio justamente o que falta no Inter. E o inverso também é verdadeiro.
O Grêmio não se acomoda em campo, demonstra indignação, procura incessantemente a vitória, o que de modo algum acontece lá no Beira-Rio.
Por outro lado, o Internacional possui um pouco mais de qualidade técnica individual. Mas, com a chegada dos novos contratados, Marquinhos (Avaí), Miralles (Colo-Colo) e no próximo dia 03 Gilberto Silva - volante com três Copas do Mundo nas costas, penso que Tricolor se igualará neste quesito.
Agora pergunto: como fazer para o Internacional se igualar na inconformidade impregnada no semblante dos jogadores gremistas a cada partida?

Por: Márcio Reichert

sábado, 28 de maio de 2011

UM CLICO VICIOSO

Paulo Roberto Falcão chegou ao Beira-Rio dizendo queria um time compacto, ofensivo, que jogasse com alegria, etc... Portanto, se um cidadão colorado com problemas graves do cotidiano da vida... meio depressivo, conhecedor da filosofia de futebol de Falcão, assistisse a derrota do Inter contra o Ceará e após ouvisse a coletiva do treinador exclamando ter visto evolução tática, uma boa apresentação da equipe, e muitas outras balelas que até ofende a compressão de quem aprecia o esporte, tendo esse cidadão um corda por perto, havia se enforcado.

Ora! Pare o mundo que eu quero descer!
O Internacional começa o Campeonato Brasileiro como os últimos demais, perdendo. Sendo assim, começa também dando adeus o título. Começa, então, a briga por uma vaga na Taça Libertadores. Que no final do ano será comemorada como um grande título - uma completa e imbecil inversão de valores.
Em 2012 disputando a Libertadores e precocemente eliminado - começa outra vez, o ciclo, já vicioso, da maleficência do futebol apresentado pelo Internacional.

Por: Márcio Reichert

domingo, 22 de maio de 2011

GRÊMIO PERDE A TERCEIRA SEGUIDA

O Tricolor Gaúcho inicia o Brasileirão com a velha forma, há muito batida e cantada aos quatro cantos: pouca qualidade técnica e muita vontade. Porém, só com vontade não se ganha títulos.
O Grêmio com a derrota de hoje, por 2x1 para o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro, soma três na sequência, por competições diferentes. Sendo duas dentro do Olímpico.

Paulo Odone, entra no seu último ano de presidência no clube. Desde que assumiu, muito pouco contribuiu para qualificar o time, pelo contrário, contribuiu para desqualificar a equipe.
Com o episódio Ronaldinho Gaúcho, direcionou sua atenção por total na contratação deste que já traíra o Grêmio no passado. E assim, não viu o atacante Jonas ir embora por uns poucos dólares.
Quem chegou após... nem cabe citar.

Por: Márcio Reichert

sábado, 21 de maio de 2011

SEGUE A ROTINA...

Num jogo sofrível de assistir, o Internacional conseguiu a proeza de empatar com os reservas do Santos, por 1x1. E mais uma vez, não quebrou o tabú de nunca vencer o time santista na Vila Belmiro e de lambuja, mantém a dificuldade de vitória em estréia de Brasileirão.

Por falar em dificuldade, o Inter segue na mesma deficiência de outrora, desde o tempo de Celso Roth no comando. Mesmo com semana inteira para trabalhar (como gostam os treinadores) ou sem tempo para esta atividade, os resultados seguem os mesmos.
São os laterais que não apóiam, os meias que invariavelmente não ultrapassam a linha da bola, o máximo de chutes a gol por partida são três (parece regra de jogo) e o toque-toque “volta ao mundo” que gira o campo inteiro sem produtividade alguma.

Esta maneira de jogar parece já estar impregnada no subconsciente dos atletas, a chamada ideia fixa. Talvez precisasse o Internacional um psicólogo para tentar remover este conceito. Já que entra e sai treinador e o fato segue se repetindo.
A outra maneira de corrigir seria a contratação de jogadores que viessem para assumir a titularidade. No entanto, sabemos ser praticamente impossível que venha acontecer. Pois, para jogador estrangeiro não há vaga, apenas três podem atuar. E encontrar um atleta bom e “contratável“ no Brasil, com capacidade para vestir a camisa do Internacional, é incrivelmente difícil.
Sendo assim, vamos seguir com: trabalho, trabalho, trabalho,...

Por: Márcio Reichert

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O MELHOR DO MUNDO

Às vésperas do início de mais um Campeonato Brasileiro em nossas vidas - por sinal o melhor do mundo - algo, de certa forma especial e espetacular, diferenciará este dos anteriores da era dos pontos corridos. É o fato dos favoritos ao título (com exceção do Santos) direcionar suas atenções exclusivamente para o Brasileirão. Haja visto, a eliminação precoce dos demais postulantes, da Taça Libertadores da América e Copa do Brasil.

O Campeonato Brasileiro sempre têm suas primeiras rodadas “escantiadas” pelos clubes brasileiros em detrimento da Libertadores ou Copa do Brasil. Por uma má leitura de dirigentes e comissões técnicas, que alegam a recuperação destes pontos perdidos, no afunilamento da competição.
Ora! Se é ponto perdido como recuperar!?
Numa analise crua dos fatos estas equipes deixam de ser campeãs por três, quatro, cinco, seis pontos de diferença. Justamente, os pontos que alegam ser recuperáveis.

Sendo assim, penso que neste ano, não ocorrerá essa injustiça para com o Brasileirão. Por ser ele tão muito mais difícil de vencer em comparação a competição Latino-Americana. Que a partir da década de 90 ganhou um glamour nunca antes apreciados por nós brasileiros. No entanto, tudo isso faz parte do conceito globalização. Expandir a marcar, abrir novos mercados, ... e assim, esquecemos de valorizar o que é nosso.

Por: Márcio Reichert

domingo, 15 de maio de 2011

A VITÓRIA DO SIMPLES

Muitas vezes os treinadores de futebol me deixam transparecerem, para justificar o alto salário, que devem inventar algo dentro das quatro linhas. O que invariavelmente dá errado.

Foi assim, na final da Taça Farroupilha. Quando Renato Gaúcho pensou outra situação tática e levou um chocolate, até a correção de seu erro. Porém, apesar de simplificar a esquematização tática, sua invenção custou a perda do título do segundo turno - por consequência, o campeonato.

O Inter conquistando a Taça Farroupilha, proporcionou uma super final com mais dois Gre-Nais, haja visto, a conquista gremista da Taça Piratini - equivalente ao primeiro turno.
Com a derrota no primeiro Gre-Nal da final em casa, por 3x2, restava ao Inter vencer no Olímpico.
Geralmente, são nestes momentos decisivos que os treinadores têm aqueles pensamentos mágicos. Já havia ocorrido com Renato anteriormente, por que com Falcão seria diferente?!

Paulo Roberto Falcão ou melhor, Paulo Roberto Pardal, acredito... tentou fortalecer as jogadas pelo lado esquerdo de ataque, com a inserção de Juan e adiantando Kléber para meia. Resultado: levou um chocolate também. Corrigindo a “invenção”, jogando no clássico 4-4-2, o Inter, igualmente ao Grêmio na Taça Farroupilha, recuperou o terreno perdido.

Moral da história: no futebol quanto melhor fizer o simples, maior a possibilidade de vencer.

PARABÉNS, S.C. INTERNACIONAL 40 VEZES CAMPEÃO GAÚCHO!
Por: Márcio Reichert

quarta-feira, 11 de maio de 2011

POR UMA NOBRE CAUSA

Fugindo da essência do Blog, porém por uma nobre causa - vale a publicação deste vídeo.

Por mais religiosos ou ateus que sejamos, muitas vezes nos deparamos com fatos que põe em dúvida ou não a existência de Deus.
Um motivo que me faz crer numa regência Divina, Superior, ou... a nomenclatura que preferires, é justamente o sangue - um simbolismo primordial das mais variadas religiões.
Deus foi tão perfeito que podemos retirar nosso sangue que organismo se encarrega de repor. Não causa mal algum, pelo contrário, a reposição é melhor.
O mais importante, além da sensação sublime que transpassa sobre o doador, é que o simples gesto salva vidas.

Confira o vídeo e sorria. Já que a dupla Gre-Nal não foi capaz de proporcionar isso a nós.



Por: Márcio Reichert

domingo, 8 de maio de 2011

ENCAMINHADO O TÍTULO DO GAÚCHÃO

O Grêmio praticamente colocou as duas mãos na taça do Gaúchão, com a vitória sobre o rival em pleno Estádio Beira-Rio, por 3x2. O gol qualificado dá ao Tricolor a vantagem de perder por até um gol de diferença. Somente a partir dos 4x3 esta regra não o favorece.

A minha preocupação com a conquista do título do Campeonato Gaúcho seria de mascarar alguns problemas na equipe Tricolor. No entanto, a entrevista do presidente Paulo Odone - logo após a partida, me tranquilizou. Afirmou o presidente: que o título não corrigiria os problemas já detectados anteriormente.

Há sempre por parte dos torcedores e dirigentes, um certo descaso com a competição regional. Como: Não interfere em nada a perda do campeonato; O prestigio da competição é irrelevante; E por aí adiante...
Porém, uma outra frase mais impactante e precisa é: “Pior que não ganhar o Gaúchão é perde-lo.”

Por: Paulo Ramos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A NOITE EM QUE O FUTEBOL FALOU EM CASTELHANO

Se o melhor futebol do mundo fala português e português do Brasil, nesta quarta-feira com certeza ele falou espanhol e espanhol latino-americano.
Era a noite da confirmação da passagem para as quartas-de-finais de Cruzeiro, Fluminense, Internacional e com menos possibilidades o Grêmio. No entanto, tratando-se do Tricolor dos Pampas - com sua fama de imortal, havia quem apostasse e muito na sua classificação.
Porém, o que vimos foi um fiasco dos quatro representantes brasileiros na Taça Libertadores da América. Difícil é apontar quem decepcionou mais a sua torcida.

Nos últimos tempos, os brasileiros são os principais favoritos ao título da competição, haja visto, o poder financeiros comparando com os demais clubes latinos e o glamour que se tornou o torneio para os brasileiros, outrora não muito valorizado.
A superioridade técnica dos nossos clubes em relação aos demais é tamanha, que a Conmebol voltou atrás da decisão que havia tomado: permitindo uma final com times de mesmo país. Vigorou por apenas dois anos esta decisão, pois em ambos os anos só deu brasileiros decidindo a competição.

Resta apenas o Santos representando o nosso futebol, iniciado com seis equipes.
Enganam-se os castelhanos pensando ser pouca coisa um único brasileiro na Libertadores. Porque o único que sobrou, têm os dois melhores jogadores do Brasil: Neymar e Ganso.

Por: Márcio Reichert

domingo, 1 de maio de 2011

FUGINDO DOS CONCEITOS

Poucos são os Gre-Nais com uma quantia alta de gols. Tudo motivado provavelmente pela intensa rivalidade, que acirra os ânimos, e muitas vezes a beleza das jogadas do esporte sucumbe diante de tamanha  disputa pela bola.

Este de hoje, em especial, pensei seria diferente da grande maioria. Pois, além dos comandantes de cada equipe serem os maiores ídolos de seus respectivos clubes, eles são por característica treinadores ofensivos.
Na divulgação da escalação dos jogadores, Renato Gaúcho apresentava nova forma de jogo que fugia de suas convicções, ou será foi por falta de opções técnicas qualificadas? Fica a dúvida. Escalara três zagueiros e um meio recheado de iguais três volantes.

Pelo outro lado, Paulo Roberto Falcão seguia seus conceitos: sobre o que opinava quando de colunista e como na nova profissão, um time ofensivo.
Privilegiando quem esta melhor no momento, Falcão substitui Rafael Sobis pelo jovem Oscar, para iniciar o Gre-Nal.

Não poderia ser diferente o Internacional partiu para cima do rival, com o apoio da torcida que lotou todas as dependências do Estádio Beira-Rio. Foi notório e indiscutível, inclusive pelos próprios dirigentes e comissão técnica gremista, a supremacia Colorada por toda a primeira etapa.
Sendo assim, não custo a acontecer o gol Alvirrubro através dos pés de Damião.
Renato Gaúcho já abriria mão de um volante por Leandro, após o gol. No entanto, o efeito positivo da substituição foi quase inexpressivo. Tal fato, viria acontecer somente na segunda etapa com a expulsão de Guiñazu.

O Internacional jogando com dez perdeu o domínio da partida, e o poder ofensivo com as substituições de Falcão. Igualmente, fugindo das suas convicções, retraio o time. O empate veio com Júnior Viçosa, aos 41 minutos, levando a decisão para as penalidades e o Inter levando a melhor nas cobranças. Conquistando a Taça Farroupilha.
Com isso, teremos mais dois Gre-Nais para conhecermos o Campeão Gaúcho de 2011.
Espero que ambos os treinadores não fujam de seus conceitos sobre futebol.

Por: Márcio Reichert

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