quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SARCÓFAGO DE ARTILHEIRO



Mano Menezes vem se protagonizando no comando da Seleção como o embalsamador de atacantes.
Não é de todo surpreendente (pelo menos para nós gaúchos) a forma como Mano lida com o ataque. Quando treinador do Grêmio chegou a utilizar um sistema inédito: o 4-6-0.

Não suporto mais assistir aos jogos da Seleção no 4-3-3. Sistema este, por diversas vezes repetido e em todas insuficientemente inoperante ofensivamente.
Também, podera!
Deixar a criação, as armações das jogadas ao comando de volantes.
Por mais que digam: "- o Brasil atravessa uma entressafra de jogadores."
Há ainda alguns bons nomes para a função de armador (para ficar no Brasil). O próprio Oscar - Internacional (que entrou), Alex - Corinthians, Douglas - Grêmio, por que insistir apenas com três jogadores no meio-campo?
Para poder jogar Ronaldinho, Neymar, Damião, Pato, Fred, Hulk,...?
Um atacante deverá ser sacrificado para obter uma meia-cancha eficaz, capaz de marcar e jogar.
Caso contrário não poderemos esperar muito mais do que vimos de Argentina 0x0 Brasil.

Mano Menezes conseguiu o que muitos zagueiros tentam: parar Leandro Damião.
Incrível e inadmissível, Damião recebeu apenas uma bola o jogo inteiro.
No segundo tempo a bela jogada do atacante colorado (que valeu o ingresso), uma lambreta pra cima do lateral esquerdo argentino - Papa. As únicas duas oportunidade de gol para o Brasil, ambas bateram na trave.
Como um centroavante com este potencial não é municiado constantemente?

Por: Márcio Reichert

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