Poderia citar outras tantas competições nacionais e internacional, no entanto, atento-me na de maior expressão Latino-Americana e isso demonstra a potência do futebol dos pampas.
Numa breve analogia da rivalidade Gre-Nal - o principal expoente para tantas conquistas gaúchas.
O Rio Grande do Sul é dualista em todos os aspectos, e no futebol não seria diferente. Ou você torce para o Grêmio ou para o Inter.
Aqui, quando se conhece uma nova pessoa a segunda pergunta feita é (sendo, obviamente, a primeira: Como se chama?): Você é gremista ou colorado?
Do nascimento do Internacional em 1909 até o início da década de 40, com o surgimento do lendário time Colorado conhecido como o Rolo Compressor, o domínio deste solo era invariavelmente gremista. A partir desta década até a de 50 - década do Rolinho (renovação do antecessor) a hegemonia foi Colorada.
Na de 60 a retomada Tricolor. Tendo na próxima década o Inter alceando voos mais altos, conquistando o Tri-Campeonato Brasileiro.
O Grêmio não poderia ficar distante do Inter e também tornou-se Campeão Brasileiro, Latino-Americano e Mundial nos anos 80 e 90. Por sua vez, o Colorado não descansou enquanto não obteve a América e o Mundo nos anos 2000.
Da mesma forma o patrimônio de ambos se equivalem. A luta continua pela paridade segue também neste quesito.
O Grêmio teve o Estádio da Baixada, o Inter construiu o Estádio dos Eucaliptos. Sentindo-se apequenado o Tricolor planejou e desenvolveu a nova moradia o Olímpico Monumental. O Colorado ergue o Gigante da Beira-Rio.
Com a magnífica reformulação para a Copa de 2014 que acontecerá na casa dos Colorados, o Grêmio dá inicio a construção da Arena.
E assim, a rivalidade destes dois grandes clubes gaúchos e brasileiros tornam ambos grandes do mundo.
Por: Márcio Reichert
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