domingo, 10 de julho de 2011

ENFIM, TRÊS PONTOS...

A atmosfera em torno do Olímpico antes da partida Grêmio x Coritiba, já era tensa. Aos gritos de ordem da torcida contra Paulo Odone e a favor de Portaluppi, dava prévia da tensão que seria o jogo.

Não podia ser diferente, e não foi.
Todas desconfianças, incertezas, apreensões adentraram em campo junto com os jogadores.
As jogadas equivocadas, os erros de passes, o mal posicionamento e as belas defesas de Marcelo Grohe foram uma constante durante todo o primeiro tempo. Aliás, até os 17 minutos da segunda etapa, quando do gol de Gilberto Silva.
Deste momento em diante, pode-se dizer que o time gremista tirou um peso das costas. As jogadas aconteciam de forma mais natural e Marcelo Grohe não foi tão mais exigido. Uma constatação clara, que o fator psicológico atua de forma tão presente, quanto a qualidade técnica do jogador em decidir uma partida.
No entanto, de forma alguma estou dizendo que um jogador psicologicamente equilibrado, só isto, não basta para a carreira, se ele não tiver qualidade. É a união de ambos que o torna um atleta decisivo.

Voltando para dentro do campo, o Grêmio nada mais é que um time mediano. Longe de correr risco de rebaixamento, mas longe também de disputa de título.
Mas calmo em campo, o segundo gol aconteceu.
E, espantou o temor coletivo de um péssimo resultado.

Por: Márcio Reichert

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