Na sua coletiva de saída, após ser demitido por Giovanni Luigi, Roberto Siegmann visivelmente demonstrava seu abatimento e a falta de respaldo do presidente, e até mesmo uma falta de reconhecimento pelo empenho de Siegmann à candidatura de Luigi.
É verdade que o Internacional era um eletrocardiograma em suas apresentações, no entanto, nestas mesmas boas partidas o resultado acabava não acontecendo. Um exemplo recente, o Corinthians.
Falcão diversas vezes mostrou-se incoerente (para não dizer perdido).
A escalação de Ricardo Goulart na meia cancha, é óbvio que não daria certo. Nem na dele Goulart ainda convenceu!
Por que não seguiu com Fabrício?
Talvez, perderia da mesma forma. Mas já deu amostras razoavelmente boas nesta função.
Outro equivoco.
Perdendo para o São Paulo por 2x0, qual a necessidade de trocar Bolatti por Elton?
Volante por volante?
A solução tanto quão o problema não passava por ele. Apenas queimou uma substituição.
São estes e outros erros de convicção que acabaram levando a demissão de Paulo Roberto Falcão. Que na realidade nunca foi o técnico do presidente.
Roberto Siegmann, homem de opiniões fortes e contundentes, não deixava para depois o que tinha à dizer. Este seu jeito extremamente sincero de ser (uma ótima virtude) incomodava muita gente, dentre elas o maior acionista Colorado - Delcir Sonda.
Na partida Corinthians x Inter, Sonda haveria reclamado com Giovanni Luigi a forma incontingente no tratamento de Siegmann com ele.
Nas entrelinhas do discurso, segundo o ex-vice de futebol, Sonda é um homem de negócios. Esta é a ligação dele para com o Internacional, não havendo necessidade de bajulações.
Por: Márcio Reichert
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
0 Comments:
Post a Comment