COM O PÉ NA FINAL

Após a vitória de quarta-feira, por 1x0, pela partida de ida, no Beira-Rio, diante à retranca covarde são-paulina, em meio as duas partidas da semi-final da Libertadores da América, está o maior clássico brasileiro de futebol - o Gre-Nal.
Clássico, este que tem o Internacional com o maior número de vitórias diante do rival. E nos últimos tempos se equivale como “bater em bêbado” - o enfrentamento, tamanho a superioridade Colorada.

Sendo assim, depois da apequenada do Tricolor Paulista dentro do caldeirão colorado, é a vezes de colocarmos mais um pá de terra sobre o Tricolor Gaúcho. Para mais uma vez colocarmos-lhes ao convívio dos times de qualidades inferiores à série A.

Por: Henrique Ramos

BRASILEIRÃO OU SUL-AMERICANA?

Me ocorre uma dúvida, na eminência do início da Copa Sul-Americana (agora valendo uma vaga para a Taça Libertadores da América ao campeão), de qual será o comportamento das equipes brasileiras perante ao Campeonato Brasileiro.
Para mim, o Brasileirão é o melhor campeonato de futebol do mundo. No entanto, por ser longo durando praticamente dois semestres, o primeiro é deixado de lado, haja visto, competições de maior relevância como Libertadores e Copa do Brasil - esta pelo fato de dar vaga a primeira.

A completa falta de interresse, especialmente, pelas equipes brasileiras quanto a Copa Sul-Americana, fez a Conmebol repensar a competição. Muito pelo fato do patrocinador sentir-se quase lesado pelo menosprezo do brasileiros pela mesma.
Sendo agora, a Sul-Americana uma espécie de Copa do Brasil latina americana e o objetivo primeiro dos times nacionais em disputar a Taça Libertadores, pressinto o segundo semestre do Brasileirão um tanto quanto irrelevante as equipes que estarão na zona intermediária da tabela em meio a disputa da Sul-Americana.

Por: Márcio Reichert

DERROTAS, EMPATES E SOCOS!

Depois de estar na frente por duas vezes, no empate de 2x2 com o Cruzeiro, em Sete Lagoas, no vestiário gremista não faltou socos.
Uma discussão envolvendo o atacante Jonas e o zagueiro Rodrigo causou alvoroços após a partida.

– Está tudo tranquilo. Foi uma indignação natural de um jogo que estava ganho. Discussão no vestiário é uma coisa natural. Isso aí é coisa interna nossa e não interessa pra ninguém – resume Silas.

De uma certa forma quem ficou contente foi o vice de futebol Luiz Onofre Meira. Conclusão tirada, provavelmente, depois de assistir as últimas apresentações de sua equipe, numa apatia generalizada em campo dos jogadores gremistas, no entanto, uns tapas até faz bem!

– É consequência de um resultado do campo. Quando vejo isso, sinto que há indignação, o que é até positivo. Questões de vestiário, de jogador ter comportamento mais agressivo, não é nada que traga prejuízo – afirma Meira.

E assim, segue a trajetória do Grêmio no Campeonato Brasileiro: derrotas, empates e socos.
Este filme eu já assisti!

Por: Paulo Ramos

O INTERNACIONAL, PÓS COPA, É SÓ VITÓRIAS!

Impressionante a implementação tática e anímica que Celso Roth dispôs ao Colorado. Mesmo jogando com uma equipe quase na totalidade de reservas, em detrimento ao confronto da próxima quarta contra o São Paulo pela semi-final da Libertadores da América, o Inter derrotou o Flamengo, no Beira-Rio, por 1x0. Num golaço de fora da área de Taison.

O mesmo Taison, que esteve prestes a ser emprestado pelo baixo desempenho que vinha apresentando, teve Celso Roth como o reabilitador de sua performance. Não só o atacante, que apareceu para o futebol nacional no Gaúchão do ano passado e caiu de rendimento inexplicável até a chegada do novo treinador, mas a grande maioria dos atletas do Inter melhoraram e muito seu futebol.

O Internacional está com uma pegada, uma compactação no meio campo de dar inveja a gremistas. É bem verdade que a chegada de Tinga ao time aprimorou o setor, reforçou a defesa e municiou o ataque. Mas, mesmo assim, não tira o mérito de Roth, que fez o restante da equipe jogar igualmente ao espírito guerreiro de Tinga e Guiñazu. Consolidando-se entre os quatro melhores do campeonato, até o momento.

Por: Henrique Ramos

ROTH MANTÉM SEU APROVEITAMENTO DE 100% COM O INTER

Não há como negar que Celso Roth já implantou muito de seu trabalho no Internacional. Pode se dizer que o Inter de Celso, como o mesmo gosta de expressar é equilibrado, e principalmente compactado. Diferentemente do Inter de Jorge Fossati, que não apresentava esquema tático algum. Uma legitima anarquia futebolística.

Na reestréia de Tinga na equipe colorada, após quatro anos no futebol alemão, o mesmo entrou como se há muito já conhecesse os companheiro de equipe. Tinga nunca foi um craque, mas sempre manteve-se no mesmo nível desde o inicio de sua carreira. O que pode-se dizer que é um excelente jogador. E no seu retorno ao Colorado derrotou de virada o Atlético-MG, em Minas, por 2x1.
A baixa fica por conta da decisão da Conmebol que manteve a suspensão de Tinga, devido a expulsão na final da Libertadores de 2006 contra o São Paulo. Após, ele, marcar e comemorar o segundo gol colorado, tirando a camisa sendo punido com o segundo cartão amarelo.

E assim, segue o Inter de Celso Roth com 100% de aproveitamento e reabilitando de uma certa forma o centroavante Alecsandro que nesta noite marcou os dois gols da vitória e tornando-se um dos artilheiros do campeonato com seis gols.

Por: Henrique Ramos

CBF ANTECIPA JANELA DE INSCRIÇÕES

A boa noticia desta segunda-feira (não toa boa assim, ao menos, para o São Paulo) foi a confirmação da abertura da janela de inscrições para jogadores vindos do exterior. O período ocorre entre os dias 20 de julho e 19 de agosto.
O Internacional insistiu e conseguiu a quase improvável antecipação da janela, fato que não deixou nada contente a direção são-paulina. No entanto, além do Inter muitos outros clubes brasileiros serão beneficiados.

Atlético-MG: Réver, Édison Mendez, Reinaldo, Daniel Carvalho
Atlético-PR: González, Anderson Aquino, Guerrón, Nieto, Gustavo, Olberdam
Botafogo: Maicosuel
Corinthians: Bobadilla, Gilmar
Cruzeiro: Edcarlos, Montillo
Flamengo: Jean, Val Baiano, Renato Abreu
Fluminense: Belletti, Émerson
Goiás: Pedrão
Inter: Renan, Rafael Sobis, Tinga, Leonardo
Santos: Keirrison, Tiago Luís
Vasco da Gama: Éder Luís, Felipe Bastos, Zé Roberto, Felipe, Irrazábal

Por: Márcio Reichert

DE MAL A PIOR

Nada mais deprimente para um gremista assistir ao seu clube do coração apático em campo. É necessário alguns atletas saberem, que mesmo faltando qualidade técnica ao time, o que não é aceitável - ao menos no Grêmio - é a falta de vontade, de atitude, de empenho, de hombridade, de caráter ao jogador. Assim foi construída a imagem gremista durante os mais de 100 anos de vida do Tricolor Gaúcho. Não é a toa que o Grêmio é denominado de Imortal, foram os feitos impossíveis que tornaram-se reais diante à grandeza do Clube do Rio Grande do Sul.

Igualmente, como no meio de semana que enfrentara o Vitória no Olímpico, o Grêmio mais uma vez mostrou uma total falta de entrosamento, jogadas, articulações, passagens pelas laterais..., a única exceção vem sendo o arqueiro Victor. Me pergunto, novamente: o que foi feito na parada para a Copa?
Provavelmente assistiram as partidas!
E o pior é que não tiraram lição de coisa nenhuma!

Visivelmente o Grêmio precisa de contratações.
Mas, o fato do clube não disponibilizar de uma ação monetária imediata, o que nos resta é rezar. Sendo assim, acabará estourando nos braços de Silas, que também tem sua parcela de culpa.
E vai agora para o próximo confronto quarta-feira, 21 de julho, diante do Vasco no Olímpico, com o cargo ameaçadíssimo.

Por: Paulo Ramos

ARRANCADA COLORADA

Como de costume e visando este efeito, foi o que levou Fernando Carvalho a contratar o técnico Celso Roth - a boa arrancada do treinador.
Exceto o primeiro tempo contra o Guarani que foi de doer, o jogo de hoje frente ao Ceará e o segundo tempo da partida de meio de semana que venceu por 3x0 o Bugre, o Colorado foi sempre superior e muito consistente na defesa. Situação que impulsionou o Internacional lá para cima na tabela do Brasileirão. Com a vitória desta tarde de 2x1, somou seis pontos em duas partidas após o reinicio do campeonato.

Resta ao treinador Colorado desmistificar o rótulo de “cavalo paraguaio” e, neste ano, pode-se dizer que estar com a faca e o queijo na mão.
Chegou no clube, com o mesmo em boa colocação na Taça Libertadores e talvez seja o melhor grupo que já tenha trabalhado, apesar de sempre ter estado no comando de grandes clubes brasileiros. É a hora de Celso Roth conquistar um grande título para seu currículo - o da libertadores ou do Brasileirão.
Boa sorte!

Por: Henrique Ramos

NO RETORNO... A ROTINA!

Depois do fim da Copa do Mundo, voltamos nossas atenções para o futebol de nosso quintal. Foram no mínimo trinta dias para fazer ajustes na equipe. Um tempo precioso, haja visto, o sempre mesmo choro dos técnicos brasileiros que reclamam de jogos seguidos não havendo tempo para treinar.
Com o reinicio do Brasileirão, o que vemos é um time completamente desentrosado, sem jogadas ensaiadas, uma verdadeira droga. O que me leva a pensar que jogador ruim quanto mais treina pior fica.

O Grêmio deveria pagar um bicho ao infeliz atleta do Vitória, que de costas, marcou o gol de empate do Tricolor, contra.
Talvez, eu já deveria ter previsto esta má apresentação do Grêmio. Se tivesse levado em conta a péssima colocação no Torneio da Hora. Que tinha Vasco, Avaí e Coritiba como adversários do Tricolor - que idealizou a competição visando uma preparação para o Campeonato Brasileiro, acabou ficando com a lanterna, lamentável!

Por: Paulo Ramos

UM LEGITIMO PÉ FRIO

Devo confessar que (ao menos nesta Copa) fui igualmente ou até mais pé frio que Mick Jagger.
Obviamente, torci para nossa Seleção... o resultado todos sabem.
Parti então, a ampliar a energia positiva (se assim posso a chamar) aos nossos vizinhos uruguaios. Acabei somando mais uma frustração.
Sou de ascendência alemã, nada mais natural que juntar-me a causa de meus antepassados. Perdi novamente.

Haja visto, a potência futebolística de um país relativamente pequeno quanto a população, ter transformado algumas décadas atrás em mito sua camisa, a Celeste Olímpica. Seria muito prazeroso para seu povo a conquista do terceiro lugar no Mundial, após tantos anos de um certo ofuscamento no futebol. Tornei a empunhar a bandeira Uruguaia. E o resultado...

Chegamos a finalissima, eu, de certa forma de sangue doce para a partida. Mas,  pensei ser mais merecedor do titulo a Holanda. Pelo fato de ter na década de 70 revolucionado o esquema tático, com o já muitas vezes elogiado Carrossel Holandês. Contra o nada e nada de várias vezes apresentado pela Espanha.
Consegui mais uma vez aumentar o número de fracassos como torcedor.

Sendo assim, para o bem do Rio Grande do Sul, penso ser melhor torcer contra a dupla Gre-Nal nesta retomada das competições.
Percebo, agora, que vinha numa constante queda de braços contra o molusco Paul - o polvo, e só posso dizer que: o bicho é forte!

Por: Márcio Reichert