quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ELE ESTA VOLTANDO...

A poucos meses do fim de seu contrato com o Milan, Emerson admite retornar ao Brasil e avisa: se o Grêmio o quiser, ele voltará ao clube do coração.

Confira a entrevista na íntegra:

Depois de tanto tempo na Europa você pensa em voltar a jogar um dia no Brasil ou quer se aposentar aí?
Sim, estou há mais de dez anos na Europa e agora estou pensando em mudar um pouco o meu foco e ritmo de vida. Eu só atuei aqui em times de ponta. Tirando o Bayer Leverkusen, na minha chegada, todas equipes disputavam os principais títulos e consegui ganhar muitos deles. Eu já decidi que em junho vou deixar a Europa. Meu contrato com o Milan encerra e não sei ao certo ainda qual será o destino.Vou ver com o meu procurador ainda.

Mas você pensa voltar para o Brasil?
Minha idéia inicial é essa. Falei com a minha família e quero ficar mais perto deles. Claro que existem esses novos mercados que exigem menos em relação a tempo. Por exemplo, estive no Quatar e por lá o campeonato para por dois meses. Então, você tem a possibilidade de ficar mais tempo no Brasil também. Vou decidir o meu destino nos próximos meses.

E com uma possível volta ao Brasil, você tem preferência por clube?
Já recebeu alguma proposta?
Não, ainda não falei com meu procurador sobre isso. Agora, se voltar, a prioridade é ficar próximo da minha família, que está no Rio Grande do Sul.

Pode ser um retorno para o Grêmio, de onde você saiu em 1997?
Todo mundo sabe que o Grêmio é o time do meu coração. Eu tendo a possibilidade de voltar para lá seria ótimo. Agora, eu preciso estar bem também, a ponto de eles me quererem, né? Preciso ter certeza de que serei útil e uma coisa dessas não depende só de mim. Quando volta do exterior, você tem uma responsabilidade a mais. Então, preciso estar pronto para tudo isso. Eu espero jogar mais uns três anos. Isso, claro, se eu tiver condições físicas. Hoje o futebol exige muito, mas acho que aguento bem até os 35.

Jogaria no Inter?
Não (risos). Com todo o respeito e sabendo que o Inter é uma das melhores equipes da atualidade no Brasil, mas é uma coisa que eu não faria pelo meu passado gremista. Sendo o Brasil o meu destino, o sul seria uma prioridade. E aí, o destino poderia mesmo ser o Grêmio. Agora, eu não descarto outras coisas, porque sou profissional também. Menos o Inter (risos).

O Pato demorou a se firmar, mas já é o goleador da equipe. Você acha que ele realmente vai arrebentar?
O que aconteceu com o Pato foi raro no futebol. Era um craque já com poucas partidas no profissional, e isso não foi bom no início. Uma expectativa tão grande, ainda mais para um menino que chega no campeonato italiano, que é difícil. Ele precisava se desenvolver até mesmo fisicamente. Agora ele está mais adaptado aos treinamentos. Está trabalhando bem mais do que no ano passado. Eu acredito que ele vai fazer muitas coisas boas pelo Milan e pela seleção.

Você acha que ele é diferenciado?
Com certeza. Com o que eu vi dele no trabalho diário e nos jogos dá para dizer que ele é diferente. Ele tem muita qualidade, mesmo.

E o Ronaldinho ainda tem lenha para queimar?
Você acha que ele consegue repetir o que já fez no futebol?
Só depende dele! Ninguém desaprende a jogar futebol, e ele ainda é novo. Eu tive a possibilidade de jogar como adversário e como companheiro de equipe dele quando estava no auge e vi o quanto ele pode fazer. O cara é fora do normal no campo!

Por: Camila Bertol

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