Penso ter sido louvável a atitude da direção colorada em ter trazido para Porto Alegre Jorge Fossati. Fugindo do clico vicioso dos treinadores brasileiros. Por outro lado, treinadores estrangeiros não se adaptam ao nosso futebol e seu trabalho invariavelmente fica entre regular a ruim.
Erros e acertos fazem parte do futebol, obviamente quem menos erra é campeão - e da vida numa forma geral. E aí está a virtude dos vencedores em saber optar pela situação que proporcionará um índice maior de acertos.
Foi o próprio índice de acertos, quem retirou do cargo de técnico do Internacional Jorge Fossati. Não querendo entrar no contexto tático, mas já entrando, o Inter jogando no 3-5-2 não conseguiu se quer uma vitória. Foram seis derrotas e um empate ao comando de Fossati. E, mesmo assim o ex-treinador colorado, insistia neste sistema improdutivo (pela características dos jogadores que dispõe o Internacional).
Com os olhos notoriamente voltados a Taça Libertadores da América, o Inter deixou de “escanteio” o Brasileirão. Na Libertadores, apesar de estar na semi-final, o time não inspira confiança à ninguém. Vence (com dificuldade) em casa e fora é um “Deus nos acuda”.
A gota d’água foi a derrota para o Vasco da Gama. Depois de estar vencendo por 2x0 (com dois gols achados - palavras de Fernando Carvalho) permitiu a virada. Muito pelas substituições equivocadíssimas de Jorge Fossati, após a expulsão de Fabiano Eller.
O Internacional pensa alto e não pode ser diferente devido a sua grandeza. Entre as opções para o cargo estar Felipão e Abel, o último com contrato até maio 2011, no Al Zazira, dos Emirados Árabes. Há outras especulações que pouco me agrada: Cuca e Geninho, o primeiro menos ainda.
Neste sábado pela manhã, o técnico interino, Enderson Moreira, comanda seu primeiro treino com o grupo principal.
Por: Márcio Reichert
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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