ESTABILIDADE TÉCNICA E PSICOLÓGICA FAZ O CAMPEÃO

Uma goleada geralmente expõem a superioridade técnica do vencedor. No entanto, há visíveis casos em que um time é muito melhor na nominata e sai derrotado pela equipe teoricamente mais fraca. Esta é a razão pelo futebol ser tão apaixonante. “ O Davi, pode vencer o Golias.”
Humildemente criei uma espécie de teoria que diz:
“Time que quer ser campeão, não pode sofrer goleada.”
Defino goleada, a partir de uma diferença de três gols.
Chegamos numa fase decisiva do campeonato e há com possibilidades claras de título cinco equipes: Grêmio, São Paulo, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo. Então usarei minha teoria sobre estes times.

6ª Rodada - Palmeiras 5x2 Cruzeiro
21ª Rodada - Inter 4x1 Palmeiras
24ª Rodada - Palmeiras 0x3 Sport
27ª Rodada - Inter 4x1 Grêmio
29ª Rodada - Flamengo 0x3 Atlético MG
31ª Rodada - Fluminense 3x0 Palmeiras
32ª Rodada - Cruzeiro 3x0 Grêmio

Explicando a teoria, a pontuação na tabela ainda exerce grande influência. A partir daí, como já disse à cima, um fato é que: “A goleada expõem a superioridade técnica do vencedor“. Salvo exceções da própria essência apaixonante do futebol. Outro fato que indica a vexatória derrota por muitos gols, quando equipes de mesmo valor técnico enfrentam-se e uma perde dessa maneira qualifico por: “IPA” (Insuficiência Psicológica à Adversidade). Ou seja, imaturidade. Na hora que o time é exigido, fraqueja.

Segundo minha teoria, aposto no São Paulo como campeão de 2008, pois não sofreu nem uma goleada foi sempre estável.
O vice seria o Cruzeiro, com uma goleada.
O terceiro, Grêmio com duas goleadas, mas a três pontos na frente do Flamengo que possui apenas uma, por isso ocupa esta posição.
O Quarto o Flamengo, apesar do Palmeiras ter dois pontos na frente, mas com três goleadas apresenta uma gigantesca instabilidade, com isso ocupa a quinta posição.

Obviamente esse recurso criei para poder chegar mais próximo possível da realidade, mostrada pela tabela no final da competição. Pois trabalho numa área onde nada é obvio, o futebol.

Por: Marcio Reichert