A COLUNA

O resultado do internacional já era esperado por todos. No mínimo por duas situações: não vence fora e está só cumprindo tabela neste Brasileirão.
Apesar de ter vencido no primeiro semestre a Copa Dubai e o Gaúchão, o futebol é dinâmico e não perdoa. Com o fracasso na Copa do Brasil, que era de extrema importância, já que garantiria a vaga na Libertadores ainda do início do ano e a péssima campanha que se repete no Campeonato Brasileiro, o que salvará o Inter de criticas ainda mais fortes, será a conquista da Copa Sul-Americana.
O jogo na Bombonera, quinta, deve ser encarado com um jogo em um campo como qualquer outro. O Internacional é forte no Beira-Rio, o Grêmio é forte no Olímpico, o São Paulo é forte no Morumbi e assim por diante, o time que joga em casa exerce uma força maior. No entanto, não pode ser tão amedrontador jogar na Bombonera, é um estádio como os outros. E chega desta tal de mística, o estádio é simplesmente um lixo, mal conservado, cheio de infiltrações que gotejam nos torcedores nas arquibancadas abaixo. Times de menor expressão que disputam o Campeonato Argentino, vão até lá e vence, as vezes, com até uma certa facilidade. Esta mística é forte apenas fora da Argentina.
Portanto, o Colorado tem uma boa vantagem e deve valer-se dela.

Antes do jogo Cruzeiro e Grêmio, mais precisamente na publicação da “A COLUNA” da semana passada, disse que se o Grêmio não perdesse para o Cruzeiro seria o campeão, obviamente na minha ótica.
Mas, perdeu. E no domingo empatou caoticamente em casa com o Figueira.
Resultados ruins, que praticamente tiram o título gremista. E do jeito que anda o Tricolor, a própria vaga na Libertadores esta ameaça.
Hoje um fato de irresponsabilidade dos dirigentes gremista abre um perigoso precedente. Nunca pensei que no futebol sério, praticado no Rio Grande do Sul, chegasse a esse absurdo de expor os jogadores e a comissão técnica as interpelações de torcedores. Como se fosse resolver todos os problemas Tricolores. Talvez esse cartolas não saibam que dirigem um clube de futebol PROFISSIONAL.

Por: Marcio Reichert