segunda-feira, 20 de abril de 2009

A COLUNA

Mais uma vez percebo a direção gremista num impasse.
A primeira foi no caso do argentino Maxi López, que sua contratação entre certa e incerta levou, pelo menos, dois meses.
Até então, tudo bem! A direção atingiu seu objetivo, que era trazer o atacante para o Olímpico, mesmo com toda a desconfiança da maior parte da imprensa, a respeito do jogador. Devido as suas últimas amostragem, por onde havia passado. E se a difícil negociação seria transformada em retorno para dentro do campo. Haja visto, o altíssimo salário pago ao atleta. Cerca de R$ 200 mil. A direção ganhou um voto de confiança, até por estar assumido o comando do Clube e implantando suas idéias sobre futebol.
A novela do momento é a vinda ou não de Paulo Autuori.
Na passagem que teve pelo Beira-Rio, pode-se dizer que foi razoável. Mas, no São Paulo e Cruzeiro foram boas.
Me pergunto então: quanto vale um técnico? Vale a pena esperar por Autuori e correr o risco, do mesmo, não atingir o que se espera dele? E a direção do Grêmio age certa com estas convicções - um tanto até radicais - com o que pensa sobre futebol? E vale a pena dar mais um voto de confiança a eles?

Já o Internacional, sobrou e com folga no Gaúchão. Não deu a mínima chance a ninguém.
A dúvida fica em saber se poderá repetir o mesmo bom futebol, demonstrado em solo gaúcho, nos gramados nacionais, primeiramente.
No ano passado, o colorado passou por cima de todos, no regional. E no nacional não o fez da mesma forma. Resta sabermos, se tirou de 2008 alguma lição para 2009.
A partir de agora, concentra sua forças exclusivamente na Copa do Brasil, competição esta, que historicamente o Inter apresenta deficiência.
E ela servirá de termômetro, para sabermos o que esperarmos de sua performance no Campeonato Brasileiro. Que a trinta anos não conquista.

Por: Márcio Reichert

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